American Horror Story foi uma das estreias mais
bem-sucedidas do ano passado e esse ano quebrou todos os recordes de audiência
do FX, canal em que é exibida, com o primeiro episódio da temporada.
Como o próprio nome já diz, AHS, para os íntimos, é uma
série que quer te assustar e a premissa básica é: não há finais felizes.
Projetada para cada temporada retratar uma história diferente, com personagens,
ambientes e até mesmo épocas diferentes, AHS já está na segunda temporada.
Na primeira temporada, fomos apresentados a esse universo
assustador através da família Harmon, quando esses se mudam para uma casa
mal-assombrada. Ben é o patriarca da família, um psiquiatra que acaba traindo
sua esposa, Vivien, com uma de suas alunas, e em busca de um novo começo, se
mudam para uma casa na cidade de Los Angeles. A casa é famosa, afinal, seus
moradores quase nunca saem vivos de lá. Na história, vemos a maldição da casa,
percebemos do que a ela é capaz, acompanhamos a história de seus ‘habitantes’,
e suas histórias e como eles se tornaram moradores permanentes do local. A
temática da primeira temporada foi a sedução, como somos capazes de colocar
tudo que amamos, prezamos de lado quando não conseguimos resistir, quando nos
entregamos àquilo que nos seduz.
Honestamente, a série inovou na televisão. Não me lembro de
nenhuma outra série cuja promessa era ser uma história de terror, retratar
nossos medos, nossas fraquezas e mostrar como a realidade é obscura, sombria e
que nem tudo tende a acabar bem, como costumamos acreditar.
Já na segunda temporada, vamos acompanhar os pacientes e
funcionários de um hospital psquiátrico controlado pela Igreja Católica na década
de 1960. A grande estrela da primeira temporada, Jessica Lange, volta como a
irmã Jude, a diretora do local e grande protagonista, uma mulher cuja visão
religiosa está presa aos conceitos medievais, mas ainda preserva um lado bem
libidinoso. Como temática, temos a loucura, se ela realmente existe e/ou se ela
está mais nos olhos de quem vê algo que não lhe agrada.
Um outro fator que nos envolve bastante quando o assunto é
AHS é a presença sempre enigmática de um personagem, geralmente o vilão
sobrenatural: ninguém sabe o que é, sua natureza, ele é um mistério e bota
terror em todo mundo. Na primeira temporada, foi o Rubber Man, uma pessoa com
uma roupa preta toda emborrachada e que tinha uma mania de estuprar suas
vítimas sem que elas percebessem :O . Nessa nova temporada, nos deparamos com
Bloody Face, o que ele nos trará ainda é surpresa, mas pelo já visto no
primeiro episódio, algumas mutilações estarão presentes.
A série é ótima, bem feita, mas tem um único defeito. Na
minha opinião, ela nos deixa intrigados e cheios de perguntas, dúvidas que nem
sempre são respondidas, ou isso pode ser algo que será melhorado nessa nova
fase.
A série é uma criação e produção de Ryan Murphy com Brad
Falchuk, criadores de séries que botaram para quebrar, como Glee e Nip/Tuck. O
elenco é incrível, muitos atores da primeira temporada voltam para a segunda
com personagens totalmente diferentes do que já foi apresentado, como Jessica
Lange, Zachary Quinto, Evan Peters, Sarah Paulson, Lily Rabe. Na primeira
temporada, temos ainda Connie Britton, Dylan McDermott, Denis O’Hare, Frances
Conroy, e na segunda, temos nomes como Joseph Fiennes, Adam Levine, James
Cromwell e Chloe Sevigny.
Concordo com vc...
ResponderExcluirmesmo, as vezes, a série deixando a desejar no final... o desenvolvimento dela já vale, e muito, a pena... AHS rocks!
Obrigada Luana!
ResponderExcluirAHS trouxe uma proposta totalmente diferente com sua primeira temporada, e por isso, eu acho, tantas questões não respondidas. Agora na segunda, espero que tudo esteja melhor elaborado e não cometam esse mesmo erro, afinal, como já discuti com você, fiquei intrigada com muitas coisas que lançaram na primeira temporada e fiquei no vácuo.