Tudo passa e acaba.
Em poucos meses, minha vida
se tornou completamente diferente
do que era antes.
O que eu sentia, pensava, vivia.
Todas as alegrias e tristezas se transformaram.
E a maioria dos meus sonhos
perderam o sentido.
Não sou a mesma, pensei.
E essa nova pessoa aqui dentro,
ainda inconstante,
não sabe mais se aquilo que sempre
quis é sonho verdadeiramente seu,
ou se as pessoas a fizeram assim pensar.
E as milhares de dúvidas e pesadelos
voltam a assombrar.
Os amados se machucam
e ela já não sabe mais se está no caminho certo.
Sentimentos.
Tudo o que eu preciso agora é me encontrar
para saber de que lado estou
e o que é o melhor pra mim.
Dói saber que eu pude estar errada
durante todos esses anos.
E que só agora consigo enxergar um fiasco da luz.
Mas continuar desse jeito é
suicídio sem fim,
que corrói as vísceras e maltrata a alma.
Mas uma coisa eu não mudo,
não de propósito, mas por ser
distante de mim:
Prefiro morrer que machucar quem eu amo.
Viver não depende apenas de mim.
Ei, menina fatalista, oi. =)
ResponderExcluirdomingo longo, muito longo...
Rsrs, nada, eu ainda acredito que as coisas podem se resolver, viu?
ResponderExcluirBeijinhos.
Sua personagem deve parar de pensar nela, porque é paranoico e problemático a questão do "eu"; o amor próprio em excesso faz mal. Ela se protege culpando alguns por questões que ela mesmo se impõe, e busca na auto-piedade a justificativa para se livrar da culpa do Narciso.
ResponderExcluirDá a impressão de uma pessoa que se ama demais ao ponto de se contradizer quando diz que prefere morrer do que machucar quem ama, quando na verdade a questão começa justamente por ver o eu e não o outro, o que ME machuca, o que é melhor pra MIM, MINHA vida. A morte no caso só traria o alívio da culpa por não pensar no outro.
O que é melhor para ela?
Seria essa personagem uma pessoa dependente de algo/alguém?
Muito legal teu texto (desesperador na verdade)
abraços
enfrentar a certeza da "morte' é muito mais facil do que tentar intender a complexidade da "vida"
ResponderExcluirSempre tive a insegurança como meu maior inimigo, então conversar com uma mulher que eu achava interessante era impossivel, então pensei a ultima mulher que eu conheceria na vida seria "a morte" então decidi enfrenta-la, se eu pudesse sobreviver a ela, todo o resto seria facil, então resolvi pular de paraquedas a proximidade com a morte e eminente apesar de toda segurança que o procedimento exige, mas isso me ajudou, continuo levando muitos foras(rs) mas encaro isso de uma maneira mais suave agora.
Vc tá bem? Essa frase no final me deixou meio preocupada.
ResponderExcluirBem, espero que esteja.
Bj
Oi, Camila. Tudo bem? Aos poucos, estou tentando resolver as coisas, fazer ficar tudo bem.
ResponderExcluirObrigada por se preocupar, tá?
Beijos. ♥